Educação (2009) - Lone Scherfig

Semana passada resolví por em dia alguns filmes pendentes. Para alguns eu nutri grandes expectativas, mas assistir outro somente por diversão.

Comecei com Escritores da Liberdade depois Educação e por útimo Garota Infernal.

Bem.. o post é sobre Educação (An Education - 2009), dirigido por Lone Scherfig, roterizado por Nick Hornby e baseado nas memórias da jornalista Lynn Barber.

O filme conta a história de Jenny Carey (Carey Mulligan) uma garota de 16 anos que vive com a família no subúrbio londrino em 1961. Jenny é inteligente e bela, mas sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida e passa os seus dias escultando Juliette Greco e sonhando em viajar para Paris. Quando conhece David (Peter Sarsgaard), um  homem charmoso e cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a em um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.

O filme é muito bem estruturado em sua época e a personagem principal nos dá uma amostra do que seriam as décadas de 60 e 70 com a liberação feminina.

É importante assistir o filme focando na Jenny e nas suas escolhas, pois é basicamente isso que o filme retrata. Não é o romance ou o drama que nos infiltra no filme, mas as dúvidas da personagem e a maneira sensivel e real como elas são mostradas.

É um filme recomendadíssimo que na minha escala de 1 a 5 estrelas ganhou 4,5, perdando apenas no quesito continuidade, porque o David simplesmente some no final do fim sem maiores esclarecimentos.

Dia Mundial do Refugiado

Comemora-se no 20 de Junho, o Dia Mundial do Refugiado, instituído em 2000 pela Assembleia Geral da ONU, em solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta data.

A efeméride foi igualmente adoptada com o objectivo de aumentar a consciência da sociedade sobre a problemática dos homens e mulheres deslocados por guerras e conflitos armados ou perseguidos por motivo de religião, nacionalidade, raça, grupo social e opinião política.

A deslocação humana representa um dos maiores problemas da actualidade. Aproximadamente 40 milhões de pessoas encontram-se deslocadas devido a conflitos, violência, perseguições, degradação ambiental ou desastres naturais, e este número continua a crescer.

Este ano, a data é comemorada sob o lema “Casa”, em reconhecimento ao sofrimento de mais de 42 milhões de pessoas que foram forçadas a se deslocar em todo o mundo. Entre elas estão cerca de dez milhões de refugiados sob cuidado do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Esta cifra, segundo o ACNUR, inclui 16 milhões de refugiados e solicitantes de refúgio e 26 milhões de pessoas deslocadas em seus próprios países.

O ACNUR enumera 29 diferentes grupos de 25 mil ou mais refugiados em 22 nações que vivem exilados há cinco anos ou mais e para os quais não existe nenhuma solução imediata à vista.

Aproximadamente 2 milhões de refugiados e de deslocados internos puderam retornar para casa em 2008, o que representa um declínio em comparação ao ano anterior.

Existem em Angola 15 mil refugiados de diversas nacionalidades, entre os quais 11 mil e novecentos são da República Democrática do Congo (RDC). A maioria é residente no país há mais de 30 anos, segundo o presidente do Comité de Reconhecimento do Direito de Asilo (COREDA), Gilberto Major.

À propósito da efeméride, o alto-comissário da ONU para os Refugiados em Angola, Bohdam Nahajlo, afirmou em Luanda, em conferência de imprensa, que, a partir dos finais de 2011, Angola deixará de chamar de refugiados aos angolanos que estão no Congo, Zâmbia e em outros países.

Bohdam Nahajlo realçou que o ACNUR não vê mais razões para que estas pessoas continuem a ser chamadas de refugiadas, havendo hipóteses de muitas regressarem ao país.

Nesta senda, informou, que em reuniões tripartidárias entre a Zâmbia, Angola e o ACNUR estão já a ser tratadas questões inerentes ao regresso de mais pessoas para o país.

“Dois mil e 300 pessoas já regressaram espontaneamente da Zâmbia com ajuda do ACNUR”, disse.

Avançou ainda que o ACNUR em Angola tem como fundamento básico a procura de soluções duráveis, passando pelo registo e verificação, em 2011, de todos os refugiados em Angola, advogar e apoiar o governo na inteiração com outros.

A República de Angola é signatária da Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados, também conhecida como Convenção de Genebra de 1951.

Abaixo o vídeo da ONU para alertar sobre esse problema tão grave estrelado pela atriz Angelina Jolie

Arte Nascendo da Paciência

Gosto muito de vários tipos de arte e isso não é novidade, mas não posso deixar de notar que as artes, apartir do momento que passam a exercer a função de atividade profissional, nos limita a tentativa de agradar o público e o que, por muitas vezes era nosso escape do mundo de estresse e obrigações, se torna parte desse mundo.

Em minhas andanças pela internet encontrei esse cara: Franc Grom é um artista eslovêno que usa uma broca elétrica para fazer sua delicada arte. São uma média de 2.500 à 3.500 furinhos em cascas de ovos para então - após meses - surgir a tão esperada figura.

O tiozinho também vende suas peças, mas não é suas fonte de renda principal

A Eslovênia, assim como a Rússia, é famosa por seus Eggs Arts que são mais divulgados na época da pós-Páscoa, já que por lá, durante a Páscoa e os dias que a antecedem os cristãos não comem carne de nenhum tipo e também seus derivados. É comum dar esses ovos de presente desejando prosperidade e para as mulheres casadas e sem filho desejando um rebento.

Da paciência de Franc Grom nasce lindas obras de tradicionalidade e amor a cultura de seus antepassados

Viva o trabalho artístico com amor e paciência!!!!!


ed.:16/10/2011