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domingo, 20 de março de 2011

As Faces do Cisne e reinvenção de Tchaikovsky

     As diversas adaptações que Swan Lake (O Lago dos Cisnes) já sofreu faz com que sua história seja uma das mais conhecidas do mundo, mas também sintetiza muitos detalhes que abrilhantam a peça original.

     O conto de fadas alemão, dizem, atribuído a E. T. A. Hoffmann, ganhou a atenção do Teatro Bolshoi de Moscou que encomendou a Piotr IIyich Tchaikovsky as músicas para o ballet.




     A primeira adaptação do conto não obteve sucesso apesar na bela música, mas em 1895 os coreógrafos Marius Petipa e Lev Ivanov fizeram do Lago dos cisnes um sucesso mundial do ballet com sua versão para o Teatro Marinsky, em São Petersburgo. 

    Os pontos interessantes das adaptações geralmente estão no começo e final da peça. No conto, a mãe de Odete chora tanto que cria o lago no qual vive a princesa, parte cortada da maioria das apresentações. A dualidade de Odete e Odile nem sempre foi exposta na peça, somente a partir da década de 40 Odile ficaria conhecida como o Cisne Negro.


    Eu não sei qual é a opinião o resto do público, mas, a meu ver, a obra sem o Cisne Negro não tem atrativo algum. Toda a dualidade mostrada, desde o nome até a aparência, é o que torna a peça um sucesso e o que fez do filme Black Swan (Cisne Negro) o meu filme eleito de 2010.

    No filme do diretor Darren Aronofsky a dualidade dos personagens Odete e Odile está representada na personagens principal Nina, interpretada por Natallie Portman, uma bailarina que mora com a mãe Érica (Barbara Hershey) e ao ganhar o posto de prima ballerina vê sua mente desmoronar para interpretar o lado dark dos seus papéis e pela primeira vez vê aflorar uma sensualidade (e maldade) que antes parecia não apresentar.

    Outros pontos também chamam atenção no filme, como a maneira infantil de Nina ser tratada pela mãe, os abusos que ela sofre do diretor do ballet, Thomas Leroy (Vincent Cassel), a sua amizade/rivalidade com a bailarina Lily (Mila Kunis) e o sofrimento e pressão por trás do glamour do Ballet.


    Todo o filme merece aplausos, mas há cenas que fazem você se concertar na cadeira e até mesmo se inclinar para frente. Óbvio que o destaque vai para as diversas alucinações de Nina, que chegam ao ponto do medo desejado.

     Na trilha sonora o brilhantismo fica por parte das adaptações da música original de Tchaikovsky por  Clint Mansell.

Assistam o trailer e depois o filme:


Acabei desenhando inspirada no filme:




Bjs!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

ICMS Baiano é absurdo!

Pessoal assinem o abaixo-assinado contra a cobrança de 10% de ICMS na compras via internet. http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/8090/1

O que o Estado está fazendo conosco é limitar nosso poder aquisitivo e determinar onde nós iremos ou não comprar!

As lojas locais chegam a cobrar 40% mais caro que as e-commerce e, ao invés de abaixarem os preços, o Estado taxa o consumidor no seu direito de escolha.


e a notificação oficial:

Em lugar onde é difícil encontrar o necessário a internet é a solução, mas o governo está querendo deixar o baiano para trás na evolução econômica.

Reclamem enquanto podemos. O Estado está agindo pela nossas costas porque a corrupção e a incompetência  não lhe deixa administrar a quantidade, já absurda, de impostos que eles tiram todos os dias. 

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

    Hoje é um dia qualquer. Tratar uma mulher de forma diferenciada só por hoje é ser hipócrita e por isso o post de hoje não é uma homenagem as mulheres, mas um retrato da realidade feminina que todos vêem, mas muitos ainda ignoram.



   As mulheres conseguiram, em teoria e prática, muitos avanços contra o sexismo, mas a que custo tudo isso é conquistado. Não ganhamos da mesma forma e não temos nos trabalho valorizado da mesma forma que o dos homens. Todos os dias milhares de mulheres têm de escolher entre o pessoal e o profissional, entre ficar e cuidar do filho de 4 meses e ter que retornar ao trabalho após a licença maternidade.

   Hoje compartilhamos muitas responsabilidades com os homens, mas a maioria deles não divide conosco os fardos que já carregávamos anteriormente, ainda somos menosprezadas nas nossas capacidades intelectuais e muito mais cobradas por eles e por nós mesmas, pois as ditas 'feministas' são as primeiras a cobrar total eficiência das companheiras.

   Não espero mais em Dilma Rousseff por ela ser mulher, espero mais dela que do presidente Lula, por ela ser formada na área de finanças, pois afinal ela vai ADMINISTRAR um país.



   O incêndio, em 8 de Março, ocorrido em uma fábrica de tecidos de Nova Iorque matou aproximadamente 130 tecelãs carbonizadas e mais 21 homens que ali estavam. O fato deu impulso para que os direitos dos trabalhadores entrasse em pauta na sociedade. Acredito que essas mulheres mereciam ter seu dia marcado na história, mas é importante que lembremos que antes desta tragédia muitas outras mulheres deram a vida para que nós pudéssemos ter os direitos que temos hoje e poder reivindicar aqueles nos faltam sem sermos agredidas por isso.


   Todos os dias, mulheres são agredidas por seus companheiros, humilhadas por seus chefes, inferiorizadas no meio acadêmico, reprimidas em sua sexualidade, religião e opinião pública. A busca por uma igualdade de gêneros transformou-se progressivamente em uma questão de Estado, mas é na mente da população que a igualdade deve existir, na valorização diária de nossas menininhas, para que elas amadureçam com certeza de todas as suas capacidades e saibam escolher seu futuro sem o peso do gênero.

   À todas nós um belo futuro e à todos eles também!

Para distrair, MAITENA:




Links:

segunda-feira, 7 de março de 2011

William Faulkner

   Olá! Eu estou em pseudo-férias (pulando de semestre) e para finalizar a matéria de Teoria Literária eu e meus colegas apresentamos um seminário sobre O Som e a Fúria de William Faulkner, que foi o autor que estudamos durante todo semestre. Achei que ele daria um excelente post, então...

   William Falkner ( isso mesmo, ele só colocou o "u" depois ) nasceu em New Albany, 30 anos após a Guerra de Secessão que devastou o Sul dos Estado Unidos de todas as maneiras possíveis. Faulkner soube como ninguém representar o estado deplorável que se tornou estados como o Alabama, Mississipi, Louisiana, Flórida, entre outros. Os estados derrotados na guerra eram, basicamente, constituídos por famílias tradicionalistas, aristocráticas, escravocratas de origem inglesa e de religião protestante.


   Nos livros de Faulkner essas características são enfatizadas, de forma que a hipocrisia dos sulistas puritanos é sempre posta em evidência. Gravidez fora do casamento, casamentos arranjados, racismo, assassinatos, adultério, lascividade, agressão, etc. O que não falta nas obras de Faulkner são polêmicas e isto torna seus livros muito mais interessantes, na medida que o pior dos outros está sempre em destaque.


   Muitos desistem da leitura das obras de Faulkner pois consideram-na complicada e fora dos padrões. Não estão errados! As leituras que fiz realmente se mostraram complicadas, mas depois de um tempo você se acostuma, quanto a 'fugir dos padrões', ele realmente não segue; ele cria padrões. Faulkner é extremamente habilidoso no chamado "Fluxo de Consciência" que consiste em monólogos psicológicos dos personagens dos livros e isto determina que é o leitor que deve 'juntar os pontos' e formar os fatos (nem tão precisos) da história. Outra condição interessante é que diversos personagens seus aparecem em várias obras em momentos de vida distintos.


   É um gênio e assim sendo ganhou diversos prêmios importantes (não que prêmios determinem que é ou não importante) como: Pulitzer em 1955 e 1963 e o Nobel de Literatura em 1949.

  Trabalhou para Hollywood para poder se manter e roterizou os filmes: Vivamos Hoje, Today We LiveCaminho da Glória; The Road to GloryUma Aventura na MartinicaTo Have and Have Not À Beira do Abismo, The Big Sleep; Terra dos Faraós, Land of the Pharaohsdireção de Howard HawksNavio Negreiro, Slave Ship, direção de Tay Garnett.



   Este ano saiu a notícia que o ator James Franco irá produzir uma adaptação de Enquanto Agonizo, agora é torcer para dá tudo certo.


   Leiam! Eu tenho certeza que gostaram. Estranharam, mas gostaram!

Livraria Saraiva

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