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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Raquel Sheherazade é cheia de opnião



Como esta praga mesmo diz: "a polícia é omissa". Por que se fosse eficiente não deixaria ela cometer os crimes que comete em rede nacional de televisão, afrontas diretas aos direitos humanos, apologia a crimes de agressão, etc. Esta mulher manipula um povo semianalfabeto e mesmo os letrados... Uma população cansada sim das agressões que sofrem, mas que deveria aprender a cumprir seu papel social.

Vote honestamente pelo bem comum, leve seu filho à escola e cobre dos professores e governantes uma educação de qualidade, não fure a fila, respeite os diversos funcionários que lhe atendem durante o dia, não jogue lixo no chão, proteste sem queimar ônibus, depredar prédios e agredir transeuntes, enfim, respeite as leis do país e vigie honestamente quem não as pratica.

Mas se você quer ser polícia, seja polícia. Faça o concurso, receba treinamento e determine que será um policial melhor que os que aí estão.

Rachel Sheherazade, é hipócrita e oportunista. Ela diz o que lhe convêm dizer no momento premeditado que lhe será favorável. Acreditar que o menor preso ao poste pelo pescoço, nu, merecia o que lhe aconteceu pela sua passagem pela polícia é acreditar que o cidadão pode agredir quem lhe agride, matar quem lhe mata e que o olho por olho, dente por dente da Lei do Talião que a melhor opção para vigorar neste país. Mas ela não acredita nisso, ela tem a certeza da influência de sua opinião e usa isso como moeda de troca com o telespectador. Ela é uma Erínia,uma Fúria, ela inflama a loucura e a insensatez de quem está na beira do abismo social.



segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

"O Último Discurso" para um Novo Ano


O último discurso

de “O Grande Ditador”


            Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

            Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

            O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

            A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

            Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

            Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

            É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Os Votos de Sérgio Jockymann



Eu achava que entendia a música do Frejat, mas hoje sei que cada desejo daquele é uma partícula dos desejos que o Sérgio Jockymann descreveu de maneira mais intensa e verdadeira.

Meus desejos para todos vocês (amigos, inimigos e indiferentes), são os mesmo do poeta.

Os Votos


“Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconsequentes sejam corajosos e fiéis.
E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.
Desejo depois que você seja útil, não insubstituivelmente útil, mas razoavelmente útil.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.
E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.
Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana,
mas um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.
E que estão estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bom por nada.
Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.
Só para que fique claro quem é o dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.
E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

Fonte: Folha da Tarde – Porto Alegre – 30 de Dezembro de 1978

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sensível, delicado, mas forte...


  
    Até agora a semana só me reservou filmes ótimos: começando com "O Hobbit" (cuja única decepção é o próprio cinema), passando por "Prayer for Bobby" que é como veneno - mata você lentamente - #perfeito, e chegando a "The Perks of Being a Wallflower" que superou minhas expectativas e se mostrou um filme muito sensível ao livro homônimo.


♥ "And in that moment, I swear we were infinite". p.39
♥ "E naquele momento, eu juro... nós eramos infinitos."



♥ " There are children, like Bobby, sitting in your congregations. Unknown to you they will be listening as you echo "amen", and that will soon silence their prayers. Their prayers to God for understanding and acceptance and for your love. But your hatred and fear and ignorance of the word gay will silence those prayers. So, before you echo "amen" in your home and place of worship, think. Think and remember, a child is listening."

♥ "Há crianças, como Bobby, sentados em suas congregações. Desconhecidas de vocês,  eles estarão ouvindo quando vocês disserem "amém", e este amém silenciará suas orações. Suas orações à Deus por entendimento e aceitação e por seu amor. Mas o seu ódio e medo e ignorância da palavra gay silenciará essas preces. Portanto, antes de ecoar seu "amém" em sua casa ou em seu local de culto, pense... Pense e lembre-se que uma criança está ouvindo."


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