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domingo, 13 de maio de 2012

Mãe é mãe em qualquer mídia... Até nos animes



    Eu quero ressuscitar o blog com um post em homenagem ao financeiramente fatídico Dia das Mães.

    Que o papel materno tem relação direta com a formação do indivíduo, Freud já explicou - como se todo mundo já não soubesse. O que poucas pessoas percebem é como esta afirmação está difundida nas artes, na literatura, no cinema, etc e como toda essa difusão acaba por fortalecer a afirmativa.

    Vou usar um exemplo particularmente fácil - e agradável: os animes e mangás.

   Nos animes e mangás a presença ou não da figura materna pode determinar todo o curso da estória ou no mínimo render boas análises de comportamento.

    O primeiro exemplo é Fullmetal Alchemist.


    No início do anime/mangá vemos os irmãos Elric ainda crianças morando com a mãe num lugarzinho bucólico. Os irmãos, influenciados pelo ausente pai, brincam com alquimia, alheios ao sofrimento de sua mãe pela ausência do marido. Logo Trisha adoece e morre. Em desespero Edward resolve usar a "transmutação humana" para ressuscitar a mãe, mas durante o procedimento percebe que a "Lei da troca equivalente" não funciona de maneira literal, pois, mesmo todos os ingredientes químicos que compõem o corpo humano, não podem trazer alguém de volta à VIDA. 

    Em meio ao procedimento os irmãos Elric terminam por serem mutilados, Alphonse perde todo o corpo e Edward é obrigado a sacrificar um braço e uma perna para prender a alma do irmão numa armadura.

    Vou parar de contar a história por aqui. 

   Do enredo de Fullmetal Alchemist vem a primeira interpretação do amor materno. Trisha mesmo triste e doente se faz necessária aos filhos e tenta ao máximo mantê-los felizes, preservando assim a infância deles. O que ela não percebe é que a carência dos filhos frente a sua figura poderia levá-los - como levou - à atos de consequências terríveis.

   É como minha mãe me diz: "agente cria os filhos para 'o mundo', não para nós.".

   Mas Fullmetal Alchemist não é um anime/mangá muito difundido nas massas - uma pena - então vamos usar alguns animes/mangás mais populares: Pokemon, Digimon, Narutomon e Dragon Ball...

    Brincadeiras à parte, se há algo nestas animações que é comum é a ausência ou pouca participação da figura dos pais.


    Em Pokemon Delia, mãe de Ash, simplesmente permite que o filho - que não aparenta ter 15 anos -  saia pelo mundo para "coletar" pokemons. O engraçado do universo Pokemon é que a figura paterna de Ash e companheiros nem é mencionada e a figura materna é uma deficiência só.

    O parente de Pokemon - Digimon - parece ser melhor resolvido com as questões de família. O grupo de garotos tem uma vida cotidiana normal; escola regular, casa, amigos e pais, mas são transportados para um mundo digital alternativo - como se pudesse existe um mundo digital real - e ficam presos até completar sua "missão". Aí quem assiste pensa: Oh! Os pais estão desesperados à procura dessas crianças! Tente novamente.


     O fato é que o criador do anime contornou a situação criando uma passagem de tempo também alternativa. Assim, enquanto no Digimundo se passaram dias, no mundo real o tempo foi contado em minutos. Logo não há preocupação por parte dos pais dos pirralhos.

  Resumindo a participação de Naruto neste post, a crianças protagonistas  - e mesmo as coadjuvantes - são ensinadas e monitoradas por professores e a presença materna praticamente não existe.

   O único momento que consigo lembrar da relevância de uma mãe é na formação do personagem Gaara cuja morte da mãe está diretamente relacionada ao nascimento dele.

   Em Dragon Ball Goku não tem uma figura materna e é possível dizer que sua figura paterna é o depravado Mestre Kame e não Bardock, mas nas sequencias da saga Dragon Ball  - Z e GT - as mães reinam absolutas em uma maternidade estereotipada.



    Goku casa como Chichi e com ela tem dois filhos: Gohan e Goten. Vegeta casa com Bulma e também tem dois filhos: Truncks e Bra. Com a Androide nº18 Kuririn tem uma filha chamada Marron e assim por diante umas quatro geração são mostradas no desenho. É algo que eu gosto muito na saga.



    Apesar de todas essas mães, Chichi se destaca pois faz a mãe que é exageradamente protetora e dedicada absolutamente aos filhos que obriga que dediquem-se ao máximo aos estudos, comem regularmente e não entrem confusão.

   A lista é infinita visto que as interpretações também são as mais variadas, mas é possível entender só com estes exemplos o quanto nós observamos a maternidade mesmo ela estando no mundo da ficção.

  Para finalizar vou deixar uma lista de animes, além dos já citados, para aqueles que tiver a oportunidade de assistir e analisar as mamães dentro do roteiro - mesmo que elas não estejam lá.


  1. Neo Genesis Evangelion
  2. Nana
  3. Tenchi Muyo
  4. Sakura Card Captors
  5. Kuroshitsuj 



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